Baseada no filme com o mesmo nome, «Parenthood» segue a vida dos diferentes membros de uma família focando-se nos desafios diários da paternidade/maternidade na era moderna caracterizada pelos telemóveis, leitores de mp3 e redes sociais.
Utilizando uma mistura de diálogos inteligentes com um humor suave, esta é uma série doce, divertida e apaixonante que conta com grandes performances de actores conhecidos como Peter Krause, Lauren Graham, Monica Potter ou Craig T. Nelson.
Utilizando uma mistura de diálogos inteligentes com um humor suave, esta é uma série doce, divertida e apaixonante que conta com grandes performances de actores conhecidos como Peter Krause, Lauren Graham, Monica Potter ou Craig T. Nelson.
Série que centra a sua história na complicada trama das relações familiares - Sapo TV
Parentalidade... tudo aquilo que é inerente à função de pai (no sentido lato da palavra). Este é o tema central desta série americana que teve inicio no decorrer deste ano e que já vai na sua segunda temporada.
Na minha opinião, um dos segredos para uma grande série é ter bons protagonistas, principais e “secundários”, conciliados com um argumento coerente e original. Quando digo original não falo de ser uma ideia nova, refiro-me à abordagem que é feita a um tema tão delicado e permanente como este - a Familia.
A “disfuncionalidade” de qualquer familia define-se na diferença que preconizamos perante o modelo de familia que cada sociedade configura mediante os seus valores fundamentais. Durante 40 minutos, podemos observar o quotidiano de uma familia que se tenta aproximar da típica familia americana que se insere no também recorrente “sonho americano”.
Perante um argumento tão generalista e abrangente, seria de esperar uma série banal, recheada de clichês e adornada de diálogos óbvios e finais felizes, dando ao espectador a “falsa” sensação de segurança e estabilidade que normalmente nos é dada nas novelas em horário nobre.
Mas é precisamente neste ponto que esta série se destaca: ela tira-nos da nossa zona de conforto e põe-nos a pensar, quase como um “wake up call” para o papel que diariamente representamos na nossa familia.
Desde o drama de pais que têm um filho com sindrome de Asperger – semelhante ao autismo – até uma mãe solteira, desempregada e com dois filhos, passando por uma relação conturbada entre “avós”, não deixando de fora uma relação entre um casal onde se retrata a nova tendência em que o Pai se assume-se como a Mãe de serviço e fica em casa a tomar conta da filha e... da casa!!!
Entre outros temas, a verdadeira beleza de cada episódio traduz-se na forma como se exploram as ligações humanas e as pequenas idiossincrasias de cada personagem, tanto como individuo isolado como alguém que tem necessariamente de reconhecer e assumir o seu papel dentro do seu circulo de amigos, familia, trabalho ou na sociedade em geral.
Desde os diálogos até à própria interacção fisica e emocional entre os personagens, reúnem-se aqui todos os ingredientes que tornam este programa televisivo em algo magnetizante, quem sabe pedagógico e, acima de tudo, que estimula a reflexão e introspecção em todos nós que, enquanto seres humanos, somos carentes de relações humanas com significado.
Na minha opinião, um dos segredos para uma grande série é ter bons protagonistas, principais e “secundários”, conciliados com um argumento coerente e original. Quando digo original não falo de ser uma ideia nova, refiro-me à abordagem que é feita a um tema tão delicado e permanente como este - a Familia.
A “disfuncionalidade” de qualquer familia define-se na diferença que preconizamos perante o modelo de familia que cada sociedade configura mediante os seus valores fundamentais. Durante 40 minutos, podemos observar o quotidiano de uma familia que se tenta aproximar da típica familia americana que se insere no também recorrente “sonho americano”.
Perante um argumento tão generalista e abrangente, seria de esperar uma série banal, recheada de clichês e adornada de diálogos óbvios e finais felizes, dando ao espectador a “falsa” sensação de segurança e estabilidade que normalmente nos é dada nas novelas em horário nobre.
Mas é precisamente neste ponto que esta série se destaca: ela tira-nos da nossa zona de conforto e põe-nos a pensar, quase como um “wake up call” para o papel que diariamente representamos na nossa familia.
Desde o drama de pais que têm um filho com sindrome de Asperger – semelhante ao autismo – até uma mãe solteira, desempregada e com dois filhos, passando por uma relação conturbada entre “avós”, não deixando de fora uma relação entre um casal onde se retrata a nova tendência em que o Pai se assume-se como a Mãe de serviço e fica em casa a tomar conta da filha e... da casa!!!
Entre outros temas, a verdadeira beleza de cada episódio traduz-se na forma como se exploram as ligações humanas e as pequenas idiossincrasias de cada personagem, tanto como individuo isolado como alguém que tem necessariamente de reconhecer e assumir o seu papel dentro do seu circulo de amigos, familia, trabalho ou na sociedade em geral.
Desde os diálogos até à própria interacção fisica e emocional entre os personagens, reúnem-se aqui todos os ingredientes que tornam este programa televisivo em algo magnetizante, quem sabe pedagógico e, acima de tudo, que estimula a reflexão e introspecção em todos nós que, enquanto seres humanos, somos carentes de relações humanas com significado.
Sem comentários:
Enviar um comentário